Este é um blog pessoal o qual tem por maior objetivo o compartilhamento de idéias e assuntos tão discutidos e instigados na sociedade vigente. Aqui todo tipo de crítica e novas concepções são aceitas, afinal, ninguém é dono completo do saber. Pegando uma carona com Sócrates: "Só sei que nada sei."
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Subliminaridade
Se quiseres, para fins eufemísticos, podes me chamar de oscilação, mas na realidade sou muito mais que um pêndulo sentimental. Sou aquilo que te trás à realidade dos incrédulos, e que às vezes te asfixia nela; sou aquilo que te afaga e que depois rasga as tuas entranhas; sou aquilo que te torna inacessível, reduzindo-te a pó.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Objeção
Saltar obstáculos e sangrar os pés em pedregulhos,
Aprender a língua divina e julgar através da obscura,
Escalar picos e sofrer a queda do topo,
Aprender a harmonia da vida e mesmo assim cometer dissonâncias.
Ser impulsivo, mas esperar pelo momento de rendição.
Exaustivamente viver a vida num ato de respirar,
Respirar,
Respirar,
Respirar,
Desejando apenas descansar ...
Aprender a língua divina e julgar através da obscura,
Escalar picos e sofrer a queda do topo,
Aprender a harmonia da vida e mesmo assim cometer dissonâncias.
Ser impulsivo, mas esperar pelo momento de rendição.
Exaustivamente viver a vida num ato de respirar,
Respirar,
Respirar,
Respirar,
Desejando apenas descansar ...
domingo, 20 de março de 2011
To be or not to be
A indagação é gradativa assim como o perturbar de uma mosquinha. Começa por um leve e incômodo zumbido, e acaba por um frenético e esquizofrênico espantar.
Lisi B.
Lisi B.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Metamorfose
Em um mesmo indivíduo, mesmo que sua essência geral seja uma única, existem diversos personagens. Tais personagens são criados e orientados de acordo com um determinado enredo, que na maioria das vezes acaba sendo elaborado e manipulado a partir do capital o principal autor das atuações humanas.
As diversas faces e atuações assumidas pelo humano no palco terrestre, tiveram seu início quando o homem se reconheceu ser pensante e sentinte, e a partir disso viu-se em necessidade de trocas de conhecimentos, pensamentos e sentimentos, ocasionados antes de tudo pelo novo desejo humano, o de "ser", o de "reconhecer-se". Entretanto, para reconhecer-se, o homem precisou começar a ser reconhecido, para formular a partir de fatores e opiniões externas como deveria se portar. Foi deste modo que a sociedade surgiu.
A sociedade, como a denominação já diz, é um grande organismo que funciona de acordo com as relações conjuntas e recíprocas entre diversos indivíduos, os quais podem ser harmoniosas ou não. Quem dita se estas ações serão de um ou de outro tipo, são os mecanismos de reconhecimento e aceitação social. Entre eles estão os atos, as ideologias e o mais severo deles, a posse; esta grande filha do capitalismo.
A posse pode ser material ou intelectual. A intelectual é obrigatoriamente fruto da material, e é esta quem torna previsível ou não o comportamento de um indivíduo perante a sociedade capitalista. Se este estiver dentro dos padrões econômicos exigidos pela fração intelectualizada, irá se portar de acordo com as ideologias desta, ao contrário, portar-se-á como a fração que busca chegar à essa intelectualização, logo adequando-se e tornando-se suscetível às diversas situações externas lhe impostas.
É a partir dessas análises e retrospectos, que chega-se a conclusão de que o homem nunca é um mesmo ser, mas sim vários em diversas situações. Entretanto, torna-se vários, pois é impelido a agir de tal maneira, pois a escolha que lhe é oferecida é uma única: adequar-se ao meio em que está.
Lisi B.
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